De uns tempos pra cá, Facebook e Instagram viraram verdadeiros “álbuns de balada”. Mas não para por aí: algumas pessoas postam dez fotos por noite, todas as vezes que saem – reza a lenda – para se divertir. Sem mencionar as hashtags como #deubom, #top, #amanheceu e #morrequepassa! (limpando o veneno aqui...)
Aos meus olhos, tudo isso parece um grande outdoor com os dizeres: “OLHEM!!! EU ESTOU ME DIVERTINDO!” (e fazendo valer os 10% do salário que gastei em uma noite). Não parece possível que uma pessoa consiga curtir uma festa e ao mesmo tempo postar várias fotos, com um turbilhão de hashtags e lengendas toscas. Por que a necessidade tão grande de provar a todos que se está realmente curtindo a vida?
Já fui em festas horríveis, que todo mundo estava achando horrível, e me deparei no outro dia com gente no Facebook fingindo que foi sensacional. Pra que esse fingimento, gente? Todo mundo já deu “rolê torto” na vida e, às vezes, “seria melhor ter visto o filme do Pelé”: acontece!
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Enfim, gente, dá pra vivir la vida loka sem que até a vizinha da mãe do namorado da sua amiga acompanhe de camarote na Nuvem! Para mim, os melhores momentos da vida são grandiosos demais e não cabem em uma foto. As lembranças devem ser registradas, mas em primeiro lugar, vividas.
Nadine Vieira.
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