Olá migos, o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2016, foi o longa protagonizado por Regina Casé, chamado "Que horas ela volta?"
O filme conta a história de Val (Regina Casé), uma empregada doméstica que trabalha há anos para uma família rica de São Paulo. A filha de Val, Jéssica (Camila Márdila), que fora deixada em Pernambuco pela mãe, que buscou trabalho na capital paulista, vai prestar um concorrido vestibular e ficará hospedada na casa dos patrões de Val. Após isso, muitas diferenças sociais são abordadas na trama.
AGORA VAI ROLAR UNS SPOILERS!
Quando contratamos um funcionário para trabalhar em nossa casa, é claro que queremos respeito do mesmo, existem certas éticas que devem ser seguidas. Mas, quando encontramos a diferença entre ética e abuso?
Val nunca aceita nada que é oferecido pelos patrões, pois como ela mesma diz, oferecem por educação esperando que não seja aceito. Diz que não tem maiô quando é convidada para nadar, dorme em um quarto minusculo e quente, enquanto existe grandes quartos disponíveis na casa.
Quando Jéssica chega, pensamos que é uma garota abusada, que se oferece pra dormir no quarto de hóspedes, janta na mesa dos patrões e toma o sorvete preferido do dono da casa. Também acho que as vezes ela passa dos limites, mas alguns padrões são completamente desnecessários.
No decorrer do filme, o patrão de Val se interessa por sua filha. Jéssica desvia de tudo isso, mas tira uma casquinha da liberdade que lhe é dada. Muitas vezes a garota é considerada como superior, mas durante uma briga com sua mãe, ela diz
que só não se acha inferior aos outros por ser pobre.
Deixo a discussão com vocês. Vejam o filme e digam o que pensam. Jéssica mereceu o destrato que teve, ou as atitudes dela foram certas? Acham que já é comum pessoas pobres se sentirem inferior às ricos? Será que Jéssica foi realmente prepotente, ou não havia nada demais em aceitar o que lhe era oferecido? Comente aqui o que acham. Grande beijo!
Mauricio Chichineli
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