Olá migos, tudo bem? Estava refletindo um pouco sobre as relações modernas e nossos meios de conhecer outras pessoas. Cresci na era digital, mas sem sombra de dúvidas, as interações sociais estão ficando mais fáceis com a ajuda de diversos aplicativos e redes sociais.
Há um mês, em um dos meus momentos de carência, baixei o Tinder
Já totalizei 100 combinações com gente de diversos estilos e cidades, mas nada mudou por aqui. Conheci sim uma pessoa interessante, entretanto, o que mais me intriga é a desvalorização da ideia de estar com alguém.
Nossas relações estão cada vez mais genéricas, fugimos das pessoas quando surgem dificuldades, porque temos, afinal, outras 99 opções que talvez deem certo. Escolhemos visados no exterior, não existe conversas pessoais, ninguém quer saber qual é seu livro favorito, ou que comida te deixa enjoado.
Estamos tão ligados em relações superficiais, que quando alguém rompe a barreira e se mostra interessado, fugimos da pessoa pois ela pode estar agindo feito louca. Colocamos a atenção e o companheirismo no fundo do armário porque o "normal" é apenas corresponder à curtida.
Apesar de tudo idealizamos, e como idealizamos, criamos amores perfeitos em nossas cabeças e deixamos pessoas que julgamos não se encaixar em nossos padrões mais rápido do que clicar no próximo "curtir".
Será que nosso futuro será composto de sexo casual e rompimentos frequentes? Vamos continuar nos assustando com pessoas que ligam pros nossos medos? Será que vamos fugir do exemplo de nossos avós, que se mantêm casados há tantos anos, para viver em um mundo superficial sem amor verdadeiro?
É para refletir migos, estamos caminhando para um beco sem saída e o futuro pode ser composto por uma sociedade incompleta e genérica, como os aplicativos que usamos para encontrar alguém que, ironicamente ou não, faça a diferença. Grande beijo e até a próxima.
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Como se diz aqui no Rio, fala aí mais novo! =)
ResponderExcluirNão acredito "nosso futuro será composto de sexo casual e rompimentos frequentes", mas que o vácuo deixado pelo perceptível e progressivo isolamento das pessoas hão de nos conduzir a um inevitável encontro com "nós" mesmos. Não é um problema "dessa geração", mas um momento de transição no modo do ser humano lidar com os outros e, principalmente, consigo mesmo. Abraço!
Só me indaga o porque de que vamos acabar nos descobrindo sozinhos, enquanto podemos nos descobrir com outras pessoas, de uma forma amorosa. Sou a favor de mantermos nossa individualidade, mas acima de tudo sou a favor da união entre duas pessoas, isso pode ser a sociedade impondo algo em mim, mas que é bonito imaginar, isso é. Obrigado por visitar aqui!
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